Minha Primeira Sessão

20:00

Era uma noite de inverno seca e fria, e eu finalmente teria minha primeira sessão com o dono. Comprei um belo vestido longo vermelho com uma abertura nas costas conforme as ordens dele. Escolhi também uma bela lingerie sensual preta de renda e saltos altos, bem altos mesmo, para assim terminar de compor o meu visual. O vestido deixava a mostra a volúpia de meus seios e a venda vermelha, escolhida a dedo para combinar com o vestido, privava a minha visão.

E ele, como sempre, sem uma palavra ou um toque amarrou as minhas mãos e...
E assim como ele me ordenou, eu o aguardo, como sempre, eu esperava-o pronta e vendada, sentindo-me linda. E ele, como sempre, sem uma palavra ou um toque amarrou as minhas mãos e me guiou até entrar no carro. Ficamos guiando por um tempo que parecia mais uma eternidade, enquanto eu tentava esconder a minha empolgação e excitação, até que finalmente pararmos. Cordial como sempre, ele me ajudou a descer enquanto eu tentava me guiar pelos cheiros e barulho de vozes.

Entramos em um lugar quente, e me parecia cheio de pessoas. Ele, meu dono, colocou-me de joelhos e por um momento, mesmo sem ver, eu me sentia invadida pelos olhares das pessoas ali presentes. Confesso que fiquei um pouco envergonhada por imaginar que todos me olhavam, e que os murmúrios, por mais baixos que fossem, com certeza eram sobre mim. Mas logo a vergonha deu lugar a um misto de ansiedade e curiosidade, quem eram as pessoas que me observavam.

Logo fui trazida a realidade, pois as vozes se tornaram mais próximas e comecei a sentir mãos, não uma, mas muitas e muitas mãos. Elas me tocavam, invadindo meu corpo e me despindo, e entre elas senti as mãos fortes e precisas do meu dono, ávidas por mim e meu corpo. De repente todas as mãos se afastaram, exceto as de meu dono que ainda estava em mim.

...me deitou no que me pareceu uma mesa, algemando meus pés e minhas mãos...
Assim, ele gentilmente me tomou em seus braços e me deitou no que me pareceu uma mesa, algemando meus pés e minhas mãos. Naquele momento fui tomada por um pânico intenso, senti o bico do meu seio endurecer e meu corpo retesar, o silêncio desceu pesado. Foi quando eu senti algo me atingindo intensamente, parecia um chicote. Um golpe ardido primeiro em meus seios, e logo depois vieram outros dois, nas minhas pernas e na minha barriga e então, senti algo frio na minha pele, era um gelo que aliviava um pouco do ardor da minha pele. O silêncio continuava pesado.

Senti alguém forçando sua língua na minha boca surpresa, pelo cheiro de perfume doce e floral eu tinha quase certeza que era um outra mulher. Sua língua escorregou gentilmente de minha boca e foi descendo pelo meu corpo, encontrando uma nova morada em meu seio. Após uma eternidade de segundos, a boca desceu até o meio de minhas pernas, que já estão molhadas de tanto prazer.

Mas, em uma explosão de sentidos, sou penetrada por uma mão enorme, algo que me causa um misto de ânsia de vômito e dor, porém o ritmo da penetração acaba dando lugar a puro tesão e prazer. E assim, entre meus gemidos e muitos suspiros, acabo gozando. E todas aquelas mãos voltam ao meu corpo, muito mais impiedosas. Sinto me apertarem, alisarem e me penetrarem de todas as formas de prazer. Tento dizer algo, mas me faltam forças para falar. E alguém ali, parecendo perceber a minha desobediência, espeta um de meus seios com algo fino. Sinto que ele sangra, sinto o sangue quente escorrendo, e sinto também um prazer insano que nunca desejo e não conhecia. Tento imaginar que este era meu dono, mas na verdade não faço ideia de onde está meu dono!

...e no meio desse turbilhão de sentimentos tenho outro orgasmo muito mais intenso que o primeiro...
Sinto cuspirem em mim, me penetrarem, e me baterem com objetos totalmente desconhecidos para mim. Sou tomada por um sentimento forte de pânico e dor, e no meio desse turbilhão de sentimentos tenho outro orgasmo muito mais intenso que o primeiro. E o silêncio retorna novamente a sala.

Sinto então alguma coisa fria e dura na minha pele, imagino ser uma faca. Antes que eu pudesse perceber algo mais, sou invadida por uma enorme dor e quase desmaio. "Meu Deus, estão me cortando! Estão me servindo em pedaços!" penso enquanto sou tomada por um desespero arrebatador. Novamente a lâmina encontra minha pele e mais uma vez me corta, porém dessa vez eu perco todos os sentidos e desmaio...

Acordo, ainda amarrada. Não sei quanto tempo se passou e, antes que eu pudesse colocar meus pensamentos em ordem, sinto colocarem algo em minha boca. Pela textura e sabor, um pedaço de carne fresca, ensanguentada. "Meu deus, um pedaço de mim!" penso com uma sensação de enjoo. Quero cuspir, o sangue me deixa nauseada, mas sou obrigada a engolir.

Não sinto mais prazer, ele se foi. Agora só sinto desespero e choro, me pergunto o porque de tudo aquilo, porque meu dono fez isso, porque... E em meio ao meu choro, sinto a respiração dele, seu cheiro, seu toque, e bem baixinho no meu ouvido ouço meu dono dizer: "-Sente seu gosto, o gosto que agora me pertence, e saiba que para sempre você será minha."

Janaína 🌹

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