Orgasmo da Pele, Já Ouviu?

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Um arrepio na espinha, um frio no estômago, um batimento mais rápido do coração, os pelos arrepiados e a pele formigando. Quem nunca sentiu algo assim quando escuta uma musica que gosta muito? Esses sintomas quando são muito fortes são descritas como "Orgasmo da Pele".

Psyche Loui, pianista e violinista por formação define o orgasmo de pele, também chamado de frisson como: "Uma experiência estética tão intensa que você não consegue fazer mais nada". Mas porque isso acontece?

Normalmente, nosso corpo só responde com esses impulsos em situações de extrema emoção: sexo, o mergulho de uma montanha-russa, aquele "gingado" que você só consegue sentir no ultimo banco do ônibus... Mas como a musica pode ser tão gratificante quanto o sexo?

Cientificamente falando, a quebra das expectativas dão um leve susto em nosso sistema nervoso autônomo, em sua região mais primitiva, o tronco cerebral, produzindo a aceleração cardíaca, a falta de ar e a onda de calor que podem sinalizar o início do Orgasmo da Pele, ou frisson. E não para por ai, a antecipação, a quebra e a resolução de nossas expectativas dispara a liberação de dopamina em duas regiões essenciais – o núcleo caudado e o núcleo accumbens, um pouco antes e imediatamente depois do frisson.

Não entendeu muita coisa? Loui resume o fenômeno de uma forma bem simples: "É uma resposta semelhante à que temos no sexo ou no uso de drogas, o que pode explicar por que achamos esse tipo de música tão viciante".
Não precisa de nada disso não...
E quando você passa a conhecer mais e se identificar ainda mais com a canção, as sensações podem ficar ainda mais intensas. Se ela for parte então de um momento marcante da sua vida, as chances de um frisson são ainda maiores.

O resultado é uma experiência totalmente prazerosa sempre que ouvimos certas musicas. "Isso também explica o fato de nosso gosto musical ser tão particular", afirma Loui.

Então, que tal colocar uma playlist que mexe com você e o seu parceiro na próxima vez que vocês se divertirem juntos? Afinal tudo que é bom pode ficar muito melhor!

Leia a reportagem completa no site BBC.

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