Eu tinha uns 18...

20:00

Eu tinha uns 18 anos quando tudo aconteceu e ele devia ter uns 22. A gente já conversava pela internet há alguns anos e finalmente resolvemos sair do virtual. Marcamos então o encontro em um Shopping movimentado da cidade, "Se achar ele feio, eu posso me esconder e correr!", que pensamento besta!

E lá estava ele sentado descontraído em um banco e de olho nas pessoas que passavam, "Ele até que é bonitinho", pensei. Antes que eu pudesse decidir entre ficar ou correr eu percebi aquele olhar forte na minha direção, "Merda, fui descoberta!". Mas ele nem se mexeu, acho que ele percebeu meus anseios e duvidas, ou ele era um preguiçoso mesmo como sempre falava nas nossas conversas. Tomei coragem e me aproximei: "Carlos?", e ele com um sorriso respondeu "Isa?". Como se a gente já não soubesse disso né...
"Os lábios se tocavam em um fogo tão ardente que parecia que o mundo ia acabar"
E aquela foi uma tarde maravilhosa, comemos um lanche, fomos no cinema, conversamos sobre tudo: musica, séries, estudos, vida, universo e tudo mais! Então aconteceu.... Um beijo! Eu não esperava por aquilo, meio que assustei, como eu era boba. Mas rapidamente deixei me levar e curti o momento, e ficamos ali naquela eternidade de segundos. Os lábios se tocavam em um fogo tão ardente que parecia que o mundo ia acabar, mas isso realmente não parecia importar.

Alguns dias se passaram depois daquele primeiro encontro, apesar do fogo e do desejo, a gente sabia que aquilo não era para sempre, "Felizes para sempre é coisa de contos de fada" sempre falei. Aquilo era desejo e admiração mutua na sua forma mais pura e mais sincera. As nossas conversas tomaram um rumo um pouco mais "picantes" e foi então que ele fez a pergunta: "Vamos passar uma noite juntos". Aquilo poderia até estragar nossa amizade, mas era um risco que estávamos dispostos a correr. E então lá estávamos nós dois.

Ele sabia que aquilo era muito importante para mim, aquela era a minha primeira vez, foi minha escolha que me levou até ali, em busca de algo puro e sincero. Eu sabia que nós dois não seria para sempre, mas eu sabia que seria algo eterno pelo menos naquele momento, naquele quarto. As minhas pernas bambeavam, eu estava vermelha igual um tomate, "O que fazer?".

Quando entramos no quarto juro que entrei em parafuso, para onde eu olhava tinha espelhos, acho que só não tinha espelho no chão! "Ótimo, consigo ver minha cara de “tomate” em vários ângulos diferentes!". Cabisbaixa, coloquei minha bolsa em cima de uma mesa e fiquei ali parada sem saber o que fazer.
"Ele começou tirando minha blusa e soltando meu sutiã"
“Você tem certeza? ”, ele me perguntou. Eu apenas fiz que sim timidamente com a cabeça e então veio novamente aquele beijo caloroso! Ele começou tirando minha blusa e soltando meu sutiã, quando meus seios ficaram expostos ele começou a beija-los e morde-los de leve, me arrepiei dos pés à cabeça.

Eu coloquei minhas mãos na cintura dele e comecei a subir sua camiseta, ele respondeu com um olhar, o que me deixou mais corada ainda, se é que isso era possível! Joguei a camiseta dele junto as minhas roupas e então ele soltou o botão da minha calça e desceu sua mão por entre a calça e a calcinha, eu já estava úmida.

Como um guerreiro contando vitória, ele olhou para mim com um sorriso no canto da boca. Eu não podia deixar barato isso e fiz a mesma coisa que ele, soltei o botão da sua calça e desci minha mão, e ele estava duro. A partir dali parecia que roupas voavam pelo quarto, acho que eu nunca tirei um par de sandálias e uma calça tão rápido e com tanta vontade, deitamos na cama, os corpos nus apenas iluminados por uma luz avermelhada do teto.

Sua cabeça desceu por entre minhas pernas, e ali sua língua fazia maravilhas. Os arrepios daquele momento, daqueles movimentos, tudo era novo, diferente e intenso. Nunca havia sentido algo assim, lógico que eu sabia que era bom, mas nunca imaginei que seria tão bom!
"Não havia mais medo ou vergonha, apenas o prazer daquele momento"
Algum tempo depois, sua língua brincava comigo enquanto seus dedos massageavam levemente meu clitóris. Eu sentia que ali eu não controlava mais meu corpo: eu sorria, eu tremia, eu gemia. Agarrei o lençol fortemente e explodi em prazer, aquele foi o meu primeiro orgasmo. Tudo parecia turvo, eu estava entorpecida com toda aquela avalanche de emoções, enquanto isso ele colocava a camisinha. Eu estava preparada para aquilo, eu queria aquilo, e queria agora!

Eu sentia ele me penetrando levemente, um sentimento novo, surreal. Apesar da dor, o prazer que aquilo mee causava era algo único, cada vez mais profundo, mais forte, mais intenso. Não havia mais medo ou vergonha, apenas o prazer daquele momento, os dois corpos nus como se fossem um num momento de prazer puro. Explodi em prazer novamente, aquele foi meu segundo orgasmo.

Ainda nos vimos várias vezes depois daquela noite, mas com a correria da vida acabamos nos distanciando. Ainda nos falamos de vez em quando, afinal somos amigos de longa data. E sempre que eu pensar naquele momento, vou agradece-lo pelo carinho e ternura. E essa foi a minha primeira vez.

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