Lubrificantes íntimos: tudo o que você queria saber sobre eles

20:00

A indústria dos cosméticos eróticos não cansa de inovar no lançamento de produtos para potencializar o sexo. Entre eles, um dos mais famosos é o lubrificante íntimo, que possui diferentes versões, com sabores, cheiros e até alguns efeitos térmicos quando em contato com a pele. E você, sabe tudo sobre eles? Para tirar a dúvida, respondemos a perguntas que, provavelmente, quase nenhuma mulher teve coragem de fazer a ninguém. 

A lubrificação da vagina é suficiente para o sexo?
Para mulheres com a vida sexual saudável, sim, a lubrificação natural do corpo é suficiente para a penetração. “O tempo para que a mulher se excite e fique lubrificada varia, por isso é importante investir nas preliminares, para que haja tempo para se excitar e lubrificar corretamente”, aconselha a ginecologista Dra. Erica Mantelli.
Contudo, existem mulheres que passam por alterações hormonais que dificultam o processo. “Menopausa, anticoncepcionais, medicamentos antialérgicos, presença de corrimento vaginal e estresse podem interferir na produção natural de lubrificante vaginal”, explica a especialista. Nesses casos, é preciso procurar um médico, que poderá indicar o uso do lubrificante íntimo para facilitar o sexo.
Preliminares são essenciais para que a mulher tenha lubrificação natural suficiente para o sexo
Quando devo usar lubrificante?
São indicados para facilitar a penetração do pênis, de brinquedos eróticos e até mesmo para masturbação. A penetração pode ser dolorosa quando a mulher não apresenta lubrificação natural, causando desconforto, dor e em casos mais severos até sangramentos.

Qual é o melhor lubrificante íntimo?
“Existem diversos tipos de lubrificantes, de acordo com a substância principal usada em sua formulação. Dentre os mais comuns estão os lubrificantes à base de petróleo, à base de óleo, à base de água e à base de silicone. As principais diferenças estão na capacidade de manchar tecidos, causar irritação e até mesmo romper o látex do preservativo. Possuem diferenças também quanto à coloração, aroma e sabor”, diz Dra. Erica, que aponta os mais recomendados. “Os melhores são os à base de água e silicone, pois não interferem com o látex da camisinha e raramente causam irritação”.

Posso ter alguma alergia?
Sim, dependendo da substância utilizada em sua formulação. De acordo com a médica, a melhor maneira de evitar é optando por produtos recomendados por especialistas no assunto. “Evite utilizar outras substâncias como cremes, gel, cosméticos que não sejam para uso específico na região genital”.
Caso ocorra a alergia, é preciso suspender o uso imediatamente, lavar a região com água corrente e abundante e procurar o médico o quanto antes. Não é aconselhável fazer automedicação, pois o remédio errado pode agravar o quadro.
Produtos lubrificantes à base de água e de silicone são os melhores para evitar alergias
Lubrificante anestésico tira a dor?
Os produtos com poder anestésico causam amortecimento na região, o que dá essa sensação de anestesia no local. Mas esses tipos são perigosos! “Nunca se deve usar nenhuma substância que cause amortecimento. A mulher não vai sentir nada na hora da penetração e a movimentação do pênis é capaz de machucar muito sem que se perceba no momento”, alerta a sexóloga Carla Cecarello. 

Existe algum tipo especial para o sexo anal?
Para fazer sexo anal sem dor e de maneira saudável, é essencial usar lubrificante. Use sempre os à base de água, que são ideais para essa prática. É preciso evitar os outros tipos porque a região anal apresenta muito mais irritabilidade. Nesse caso, principalmente, fuja dos anestésicos. Sem perceber a movimentação na parte de trás, pode ser que aconteça o rompimento de pregas e feridas graves, que depois vão dificultar o controle das fezes.

Há contraindicações?
“As contraindicações são para produtos caseiros, óleos e lubrificantes à base de petróleo, que podem causar alergias e romper o látex do preservativo. Evite também os produtos com muito aroma e sabor, pois quanto mais artificial, mais substâncias químicas em sua composição”, indica Dra. Erica Mantelli.
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